Brazil is the country of football really?

This phrase has been repeated so many times, inside and outside the country, which seems to be an absolute truth, universal, with no room for disagreement. But will reflect reality?
 
 

First we need to understand some "absolute truths", which in most cases is nothing true.
Example:
"Brazil is the country of football"
If ever was, is no longer a long time.
In the item "consume football," we are behind many countries, including Argentina. Yes, our hermanos more like football than us.
Our average attendance in stadiums is like the 3rd (yes, THIRD) division English.
Programs socio fans still crawl in the country, and in Europe are already traditional for years.
"Brazil form the best players in the world"
Another untruth. Firstly, our athletes training is deficient and incomplete, as players reach the professional burning several basic steps. Our sides does not know crosses, not kicking midfielders medium / long distance, do not know our center-nod.
Second: Fame export of "superstars" should best be summarized: export quality socks and attackers. Quarterbacks, steering wheels, side and goalies a much smaller scale.
Perhaps a truer epithet would be "Brazil is the country where most practicing football."
So yes it is true. Around here football is played on courts, fields, beaches, floodplains, streets, sidewalks, anywhere.
A friend who lived in Liverpool tells me that caught her attention that every child that goes there to play football, makes the boot, meião, cinnamon, and official ball on a lawn immaculate.
Here just one ball half can be of plastic or rubber, and football is already rolling.
Nor can we overlook the different cultural issues between us and the Brits, for example.The excitement of the Brazilian fan club is totally dependent on winning titles for his team.When a team is "in the queue" for several years, the crowd goes into a downward spiral, declining attendance at games, consumption of licensed products etc.
In England we have clubs like Tottenham Hotspur, for example, that only won two British Championships, the last in season 1960-61. And why not let your fans to fill the White Hart Line (their stadium) throughout the match. The same goes for Sunderland, who was champion of the Premier League for the last time in 1935-36!
It may be that Brazil is the country where most football practice. Either one of the most practical. But we still need to learn a lot about organizing major events.
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O Brasil é realmente o país do futebol?



Essa frase foi tantas vezes repetida, dentro e fora do país, que parece ser uma verdade absoluta, universal., sem espaço para contestações. Mas será que reflete a realidade?

Primeiro precisamos entender algumas "verdades absolutas", que na maioria das vezes não tem nada de verdadeiro.

Exemplo:

"O Brasil é o país do futebol"

Se algum dia foi, não é mais faz tempo.

No quesito "consumir futebol", estamos atrás de diversos países, inclusive da Argentina. Sim, nossos hermanos gostam muito mais de futebol que nós.

Nossa média de público em estádios é parecida com a 3ª (isso mesmo, TERCEIRA) divisão inglesa.

Programas de sócio torcedores ainda engatinham no país, sendo que na Europa já são tradicionais há anos.

"O Brasil forma os melhores jogadores do mundo"

Outra inverdade. Em primeiro lugar, nossa formação de atletas é deficitária e incompleta, pois os jogadores chegam ao profissional queimando diversas etapas básicas. Nossos laterais não sabem cruzar, os meias não chutam de média/longa distância, nossos centroavantes não sabem cabecear.

Segundo: A fama de exportação de "craques" deve ser melhor resumida: exportamos meias e atacantes de qualidade. Zagueiros, volantes, laterais e goleiros numa escala bem menor.

Talvez um epíteto mais verdadeiro seria "O Brasil é o país onde mais se pratica o futebol".

Aí sim é verdadeiro. Por aqui se joga futebol em quadras, campos, praias, várzea, ruas, calçadas, qualquer lugar.

Uma amiga que morou em Liverpool me diz que lhe chamou a atenção que, lá toda criança que vai jogar futebol, o faz com chuteira, meião, caneleira, bola oficial e em um gramado impecável.

Aqui basta uma bola, pode ser de meia, de plástico ou borracha, e o futebol já está rolando.

Também não podemos relevar questões culturais diferentes entre nós e os ingleses, por exemplo.
A empolgação do torcedor de clubes brasileiro é totalmente dependente da conquista de títulos por sua equipe.
Quando um time fica "na fila" por diversos anos, a torcida entra numa espiral descendente, diminuindo a presença em jogos, o consumo de produtos licenciados etc.

Na Inglaterra temos clubes como o Tottenham Hotspur, por exemplo, que só ganhou 2 Campeonatos Ingleses, sendo o último na temporada 1960-61. E nem por isso sua torcida deixa de lotar o White Hart Line (seu estádio) em toda a partida. O mesmo vale para o Sunderland, que foi campeao da Premier League pela última vez em 1935-36!

Pode ser que o Brasil seja o país onde mais se pratica o futebol. Ou um dos que mais pratica. Mas ainda precisamos aprender muito sobre organização de grandes eventos.





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Santos Futebol Clube: 100 years of football

Today is 100th anniversary of the founding of the Santos Futebol Clube, one of the most important teams of Brazil and a world reference in the Breton sport.
Independent of passion for the other teams, it is undeniable that this guild has something different, hypnotic and contagious, capable of making rivals claiming to be his second time, alluding to the idea that football played by the club arouse the attention of those who admire the sport more practiced in the world.
Contrary to what some may say, is not pejorative that Santos did not arouse the hatred of his rivals, on the contrary! In a club that entitles itself as a "football school art," and that song in its own values ​​play "with technique and discipline," he played every game is a view, a different show each other, where the possibility ofdefeat is alive as well as to everyone, because it is intrinsic to football, but the possibility that the audience is presented with different bids or genius is played in each game. Who admires a good football games do not follow the rule of the Fish.

 
A rich history of interesting episodes and individuals, a team with remarkable achievements, dramas and no less relevant, but made only proud of how to stop a war for 90 minutes for the belligerents could watch your game, or have your athletes serve as a basis Brazilian team in most of his conquests, a club that fate has taken into its ranks the greatest footballers of all, and that, contrary to the popular saying, proves that it is possible that a ray falling twice in the same place,revealing in each decade of the new generations of Boys Town, differentiated players, practitioners of a football always captivating, beautiful, a lot of swagger and skill, a typical Brazilian Football!
Congratulations Santos Futebol Clube.
Your first 10 decades of life showed the world that soccer can be played so beautiful, engaging and captivating. But that's just the beginning!

Gilson Bernardo



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Santos Futebol Clube: 100 anos de futebol

Hoje se completam 100 anos de fundação do Santos Futebol Clube, um dos mais importantes times do Brasil e uma referência mundial no esporte bretão.

Independente de paixões clubísticas, é inegável que esta agremiação possua algo diferente, hipnótico e contagiante, capaz de fazer com que rivais afirmem ser seu segundo time, numa alusão a idéia de que o futebol jogado por esse clube desperte a atenção daqueles que admiram o esporte mais praticado no mundo.

Ao contrário do que possam afirmar alguns, não é pejorativo que o Santos não desperte tanto ódio de seus rivais, muito pelo contrário! Em um clube que se auto intitula como uma "escola de futebol arte", e que em seu próprio hino valorize jogar "com técnica e disciplina", cada partida por ele disputada é uma exibição, um espetáculo diferente do outro, onde a possibilidade da derrota é viva assim como à todos, pois é intrínseca ao futebol, porém a possibilidade de que a audiência seja presenteada com lances diferenciados ou jogadas geniais é presente em cada jogo. Quem admira um bom futebol não descarta acompanhar os jogos do Peixe.

 Uma história rica de episódios interessantes e particulares, uma equipe com conquistas memoráveis, e dramas não menos relevantes, mas orgulhosa por feitos únicos como parar uma guerra durante 90 minutos para que os beligerantes pudessem assistir ao seu jogo, ou ter seus atletas servindo de base da Seleção Brasileira na maioria de suas conquistas, um clube com o destino de ter tido em suas fileiras o maior de todos os futebolistas, e que, contrariando o dito popular, prova que é possível sim que um raio caia duas vezes no mesmo lugar, revelando em cada década novas gerações de Meninos da Vila, jogadores diferenciados, praticantes sempre de um futebol cativante, bonito, de muita ginga e habilidade, um futebol tipicamente brasileiro!

Parabéns Santos Futebol Clube.

As suas primeiras 10 décadas de vida mostraram ao mundo que o futebol pode ser jogado de maneira bonita, envolvente e cativante. Mas isso é apenas o começo!


Gilson Bernardo






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Comparações entre jogadores

Primeiramente já deixo bem claro que considero toda e qualquer comparação entre jogadores como algo complicado, imparcial e desnecessário.


Cada um possui qualidades distintas, e às vezes, para piorar a situação, comparam jogadores de épocas diferentes, muitas vezes sem levar em consideração aspectos importantes, como o tipo de treinamento físico utilizado em cada época, para ficar em apenas um exemplo.

Como comparar Pelé e Maradona, se cada um possuia características diferentes? Dieguito tinha a perna esquerda melhor que a de Pelé, porém o Rei podia contar com as duas pernas, além do cabeceio, que o argentino (até pela estatura) nunca foi nenhum destaque.

Como comparar Neymar e Messi? Pela capacidade de driblar? Pela objetividade?

Na idade de Neymar, Messi já estava na Europa, enfrentando zagueiros com características (e qualidades) diferentes dos que Neymar têm enfrentado até o momento no Brasil. Porém está circulando na internet um comparativo entre o Neymar e Messi com a mesma idade, e o brasileiro ganha no quesito “jogos disputados x gols feitos”.

Mas só conta-se os gols para considerar um jogador como craque?? Ademir da Guia, o Divino, para mim é um dos maiores craques da história do futebol brasileiro, e tem menos gols em sua carreira que o trombador caneludo Serginho Chulapa. Então Chulapa é mais craque que Da Guia? NEM EM SONHO!

O Neymar está em evidência, e isso faz com que muita besteira seja dita/escrita, até pela natural exploração midiática que é feita sobre ele.

Se tentarmos encontrar um meio termo, por um lado não podemos (ainda) considerar Neymar no mesmo patamar de Messi, até porque o argentino é o #1, e Neymar tem apenas 2 anos como profissional.
Por outro lado não tem como negar que ele é diferenciado. Tem DNA de craque, daqueles bem brasileiros mesmo, da ginga pura. O maior desafio é manter-se no mesmo nível, ou seja, permanecer enchendo os olhos da torcida com boas jogadas durante anos seguidos.
Já que sempre gostam de comparar os novos craques com Pelé, vale lembrar que o Rei jogou em alto nível por mais de uma década.

E isso, podem acreditar, não é para qualquer um.

@gilsonbernardo
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Fragmentos de Futebol: A origem!

A partir dessa postagem, pretendo regularmente utilizar este espaço para transcrever trechos de obras importantes sobre o futebol, como uma forma de difundir grandes trabalhos realizados sobre o esporte bretão, muitas vezes ignorado pelo grande público.
Cheguei a cogitar a idéia de criar um novo blog especificamente para essa finalidade, porém acredito ser possível mesclar meus “pitacos” com a divulgação de trechos que considero bastante relevantes para um melhor entendimento desse esporte que transcende o âmbito esportivo; futebol é mais do que um esporte, futebol é um microcosmo da sociedade, como classificado pelo Prof. Hilário Franco Jr. na obra “A dança dos deuses: Futebol Sociedade e Cultura”.(São Paulo : Companhia das Letras, 2007)

E para a primeira postagem nada melhor do que aquele tido por muitos como o maior estudo sobre as origens do futebol no Brasil, o livro “O negro no futebol brasileiro”, do genial Mario Filho.

Espero que gostem e aproveitem esses trechos, que doravante chamarei de Fragmentos de Futebol.

No Fragmento abaixo, Mario Filho expõe algumas diferenças entre dois dos maiores (senão os maiores) jogadores do nosso país: Pelé e Garrincha.



“Não havia beque ou alfe* que não quisesse tirar a carteira de ídolo de Pelé e de Garrincha. Subitamente os dois foram transformados numa espécie de inimigos públicos número um dos companheiros de profissão. Eram caçados à ponta de chuteira em todos os jogos.


Garrincha não reagia. Levava o pontapé como se fosse uma trouxa. Caía a dois metros, já embrulhado, depois é que apalpava as pernas para ver se tinha alguma coisa quebrada. Não tinha, levantava-se e nem olhava para quem lhe metera o pé. Só algumas vezes, recebendo uma pancada mais forte, para quebrar mesmo, é que erguia os olhos mansos, como se perguntasse:


- Que é que lhe fiz?


(...)


Pelé reagia. Depois de derrubado, como se uma foice o tivesse decepado, erguia-se de um salto. E olhava o pistoleiro do outro time bem no fundo dos olhos, quando não revidava logo.


Tinha de reagir. O pai dele, Dondinho, ficara marcado, no joelho, para o resto da vida, justamente quando ia alçar o vôo como jogador. Pelé não esquecia o horror da mãe pelo futebol que fizera o marido sofrer. A missão dele era reabilitar o futebol aos olhos da mãe. Dar ao pai a fama que nunca tivera."



Nota: * "alfe" era a maneira como eram chamados os jogadores do meio de campo. Deriva de um abrasiliamento da palavra inglesa center-half (meio de campo)

O negro no futebol brasileiro / Mario Filho (Páginas 332 e 333)
Rio de Janeiro : Mauad, 2003. 5ª edição, 2010
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Curso de Jornalismo Esportivo na ACEESP

Tive o privilégio de participar, no dia 26 de abril, do CURSO DE JORNALISMO ESPORTIVO realizado pelo portal Comunique-se na sede da ACEESP (Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de São Paulo).


O palestrante foi Erick Castelhero, Editor Executivo do site Gazeta Esportiva.Net, profissional que atua há mais de duas décadas no jornalismo esportivo, e que atualmente é vice-presidente da ACEESP.

O curso abordou os principais aspectos da crônica esportiva, técnicas de texto, pauta, produção, apuração e edição, tudo mesclado a relatos de experiência desse jornalista que já participou da cobertura de importantes eventos esportivos, como Copas do Mundo de Futebol e Olimpíadas.

Tivemos também a participação especial de Olivério Jr, que já atuou como repórter da Rede Bandeirantes e que agora desempenha a função de Assessor de Imprensa, tendo dentre outros clientes Andrés Sanchez, atual presidente do Corinthians.

Após o curso, os alunos organizaram um grupo na internet com o intuito de trocar informações e manter contato profissional. Existe inclusive a intenção de criar um blog sobre esportes, que contará com a participação de todos os interessados.
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